
Diógenes Raphaeli Júnior, o Di, o Rafa, o grande amigo de muitas lembranças e horas agradabilíssimas.
Paulistano da gema e mineiro de Jacutinga por opção, sempre fez da urbe e da roça a referência para suas meditações e sustento.
Viajou o mundo mas nunca abandonou a sua grande paixão, uma garota lindíssima chamada São Paulo, eterna namorada. Nos tempos de faculdade, agronomia em Espírito Santo do Pinhal, marcou presença e fez história na escola (ótimo aluno, sempre as melhores notas), nas repúblicas e com os inúmeros amigos que garimpou com seu charme de intelectual atento e astuto, moderado, ouvindo e refletindo sobre os temas que mais o apaixonam: a música, o cinema, o humor, a literatura e a boa mesa. Excelente cozinheiro e bom de copo, optou pelo destilado que o mantém em ótima forma física. Casado com Leila e pai do Matheus, o Rafa me visitou há poucos dias, em Ribeirão Preto. Sempre o mesmo Rafa, alegre, otimista e atualíssimo, conversa deliciosa.

Em 22 de Abril de 2010, João Kota e eu fizemos uma visita ao querido Rafa, lá nas Minas Gerais, na sua fazenda em Jacutinga, quase divisa com São Paulo. Um recanto encantador, com aquela paisagem de montanha e um arzinho fresco de 1.100 metros de altitude. Uma casa maravilhosa, com uma varanda onde se avista toda a beleza da paidagem mineira. Nos recebeu com uma comida feita no fogão de lenha, onde ascendeu o fogo e fez um arroz com suã de porco pra ninguém botar defeito. Uma aula de culinária e filosofia, regada a cerveja e um papo inesquecível. Um presente de Deus.
Quando tínhamos vinte e poucos anos, pegávamos o violão e viajávamos pelos caminhos da MPB antiga, aquelas dos anos 1940 e 1950. Nesta gravação caseira, raríssima, Rafa e eu fazemos um dueto no meu apartamento em Pinhal, pelos idos de 1978, com o samba Opinião, de Zé Ket. Ouçam.
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Paulinho Beep (Moura)
ResponderExcluirQue coisa linda, surpreendente e motivadora, é a informática!
Esta foto, como a descoberta deste seu blog Zé, foram verdadeiros presentes, que me transportaram há um tempo onde só existiam alegria e esperança. (e muita vodka no Tonheca, rsrsrs).
Vcs dois não fazem idéia da felicidade que sinto em revê-los, ainda que por foto.
Vivo hoje longe do Brasil, em Angola-África. Daqui vai uma saudade imensa, daquelas que só o Chico descreveu.
Paulinho Beep (Moura)
6 de março de 2010 14:14
Paula disse...
Muito legal Zé, relembrar os bons tempos. Eu era ainda garota e me lembro muito bem dos seus amigos de república Rafa e o Moura. Emocionante ouvi-los e ler o comentário do moura que vive do outro lado do mundo!!! Você tem toda toda razão a amizade é uma dádiva de Deus!
2 de maio de 2010 16:53